C V- ELIETE TORDIN

 

 

Eliete Tordin, autodidata em Arte Naif,  brasileira, nasceu em Valinhos, interior de São Paulo. Realizou sua primeira exposição individual em 1998, onde iniciou sua trajetória artística nacional e internacional onde já expôs em Portugal, França, Itália e Alemanha. A artista expressa em muitas de suas obras a beleza da região onde mora, mantendo em seus trabalhos a simplicidade e a forma de expressão espontânea.

Entre muitas outras exposições, um resumo de algumas atividades

2025: FIAN 6º Festival Internacional de Arte Naif- Guarabira- João Pessoa

2024: Salão de Arte Naif Batatais - Batatais, S. P.

2024: Diversidade Brasileira - Galeria Treidler- Sankt Goar, ALEMANHA

2024: Cores da Amizade - 200 anos da Imigração Alemã ao Brasil

Hunsruck-Museum Simmern, ALEMANHA

2024: Galeria Lucia Hins - Alemanha

2024: Além das Conversas: Um Diálogo da Arte com a Vida- Documentário do Ocupe.Arte

2023: Arte & Design Campinas

2023: Exposição Individual Doce Infância- Memorial de Arte Adelio Sarro- Vinhedo

2022: Exposição Arte sem Fronteiras-  Galleria Roma La Pigna, Vaticano, ITÁLIA

2022: Ilustração dos Livros de Literatura Infantil- A Conquista de Napoleão ( Português e Italiano) e A Maga Valente.

2022: Exposição Poesia nos Pincéis- Espaço 800 Campinas

2021:Lei Aldir Blanc - Conselho Municipal de Política Cultural - Artista premiada.

2021: Exposição¨Coletiva para Projeto Social¨da Santa Casa de Misericórdia de Valinhos ¨O que der na Telha”.

2021: Exposição Coletiva Cultura em Alta no Maxi Shopping Jundiaí.

2021: Ilustração do Conto Literatura  Infantil Os Chapéus da Maricota

2019: Ilustração da Capa do Livro 131 Anos da História da Família Tordin no Brasil

2018:  Exposição Coletiva de Arte ¨12 Discípulos das Artes” na Galeria Maurice Ravel em Paris

2018: Exposição Ingenuidade Formal e Valores Naturalísticos  - Espaço Cultural CRCSP – Conselho Regional de Contabilidade do Estado de São Paulo na cidade de São Paulo.

2018: A obra   Dois Franciscos  foi para o acervo  do Museu de Arte de São Francisco  no Castelo Convento Francisco de Assis nos arredores de Florença.

2018: Exposição Individual Ingenuidade Poética na Galeria Edmondo Bigante do Círculo Italiano no Edifício Itália  em São Paulo

2018:  Exposição Individual  Poesia e Ingenuidade Câmara Municipal de Itapevi

2017: Exposição Individual 1º Encontro de Contadores de História  - Unicamp - Campinas

2017: Exposição Valinhos por 2 faces-  Parque Municipal -  Festa do Figo.

2016- Exposição Individual Infância, lembranças e cores – FNAC Shopping D. Pedro I – Campinas.

2015- Exposição Individual Vida Colorida do Campo – Saguão de Vidro da Câmara Municipal de Valinhos.

2014- Exposição Individual A Vida no Campo – Casa do Lago, Unicamp- Universidade de Portas Abertas e 7º Conferência Mundial de Pesca Recreativa.

2014 – Panorama das Artes – Exposição Coletiva – Prefeitura do Municipio de Valinhos.

2013 – Exposição Individual Itinerante – Escola de Extensão – Extecamp – Unicamp- Campinas.

2013- Exposição 8+5 – Saguão Estação Cultura Campinas

2013- Exposição Individual – Arte Naif em Cores – Cecom – Unicamp.

2013- Exposição Alma Feminina – MAM Campinas Estação Cultura.

2011- 1ª Exposição de Arte Naïf de Vinhedo, com o tema “Cotidiano”

2011- Exposição Individual – Casa do Lago –Unicamp- São Paulo

2011- Exposição Brasilidade - Galeria Bric a Brac – São Paulo- Moema 

2011- Exposição Internacional Individual – Centro Cultural Casa Manuel Teixeira Gomes, Portimão, Sul de Portugal , Região do Algarve.

2011- Anuário Luso Brasileiro de Artes Plásticas.

2010- Exposição Internacional Individual ¨CAMINHADA” –  COLORIDA ART GALLERY- LISBOA – PORTUGAL

2009- Exposição Individual Simultânea ECOAR-TE ARTE 2009- Centro de Convivência Campinas

2009- Exposição ARTE PRÓ-MATA ATLÂNTICA-Parque D.Pedro Shopping Campinas

2009- Exposição Coletiva Arte Atual Valinhos Campinas

2009- Exposição Individual Espaço Cultural Shopping Valinhos

2009- Exposição Galeria Espaço Cultural Ana Massara

2009- Participação no Livro de Artes Brazil Connection

2008- Coletiva Internacional– Projetos de Arte Brasil-Portugal. Centro Cultural -Gil Vicente- Sardoal –Portugal

2007- Exposição Coletiva Internacional de Arte “SETE COLINAS”- Palácio Sotto Mayor- Lisboa- Portugal

2006- Exposição Caminho da Arte- Hotel Blue Tree Towers- Faria Lima- São Paulo

2005- Exposição Individual Espaço Cultural Banco Banespa

2004- Exposição Individual Espaço Cultural Banco do Brasil

2004- Inclusão no catálogo MAM do Museu de Arte Moderna de Campinas, e na mostra de Artes Plásticas no Clube de Cultura Artística.

2003 – Salão de Artes Figurativa Moderna de Campinas/SP- Sindcom

2002 – Salão de Arte Contemporânea de Campinas/SP- Sindcom

2001 – Exposição Coletiva Academia Campinense de Letras

2000- Artista convidada no V Salão de Arte Contemporânea de Campinas/SP - Sindcom

1999- Exposição Brasil 500 anos- Premiação com trabalho Esperança -Panorama das Artes Valinhos/SP

1998- Exposição Individual “Temas e Tendências”

1998- Salão de Arte Contemporânea de Campinas /SP

 

 

 

 

 

CRÍTICA DE ARTE

 

Eliete Tordin retrata na sua arte o espírito do próprio homem do campo. Entre pequenos vales, o salpicado de casas modestas e o trabalho com a terra representado pelas plantações, cria um lugar lúdico que nos deixa com vontade de habitá-lo. Nas paisagens noturnas são as estrelas e a lua que nos trazem a luz. A simplicidade deste universo colorido, faz a Tordin revelar a grandiosidade do deu trabalho Naif. Magnífico!

Gilson Barreto – Membro da Associação dos Críticos de Arte de Campinas “ACCA”

 

                            

 

 

A partir de cenários rurais, Eliete Tordin transborda as telas com traços precisos em uma superfície de dois planos. A artista sonha em cores e encontra na simplicidade a magia de seu trabalho. Oferece ao observador, alegria através da representação intemporal da natureza e da vida no campo. As pinturas criam um mundo não exatamente como ele é, mas como a artista gostaria que fosse. As formas são apresentadas de um modo que fica claro a necessidade na exploração do bidimensional de uma vida aparentemente menos agitada e facilmente compreensível.

 José Roberto Moreira – Galerista e Curador

 

 

Ao longo de sua carreira, essa jovem descendente de italianos, levou ao Brasil e a Europa, um pouco da história da nossa cidade. A infância entre ambientes rurais e urbanos; impressões pessoais, históricas e até religiosas resultaram em obras com releituras alegres e ingênuas desses cotidianos.

Valéria Lopes – Colunista

 

 

Eliete Tordin : Ingenuidade formal e valores naturalísticos

Campos, colinas, animais, casas camponesas, são elaborados na recordação e recriados na fantasia de Eliete Tordin, em cujas obras e intercaladamente encontramos a presença da figura humana onde a artista exalta com simplicidade e impõe uma certa ingenuidade à aqueles valores de sonho e de poesia. A sua visão profundamente poética encontra no amor pelo primitivo uma imediata acolhida.

A intima familiaridade com as formas da fantasia e a repetição quase automática dos sinais narrativos, são uma constante dessa artista que procede em completa liberdade na direção da descoberta de uma realidade nítida. Nesta dimensão imaginativa, a pintora se exprime com acentos de delicada elegância da composição, numa frágil trama de motivações e de sinais que encontram resultado somente na sua fantasia. Pintando com simplicidade e poesia ela reconstrói com vivacidade e fantasia paisagens e cenas do cotidiano.

Luminosas, claras, festivas e povoadas, suas obras denunciam numa aparente simplicidade um grande amor pela vida e uma construção ligada a esquemas culturais refinados. Sua sensibilidade se manifesta através da delicadeza das cores que rende penetrante e palpitante o tema de suas obras.

Composições também serenas, amadurecidas pela alma, elaboradas através das recordações, coloridas pelas sensações pictoricamente descritas com a virtude da paciência, da doçura de um profundo desejo de amor.

Nascida de um forte desejo de evasão da angustia cotidiana sua pintura se eleva a um Éden fabuloso onde se deixa envolver de uma harmonia pelos fatos da humanidade e os detalha na sua “Bíblia pictórica” com exaltante veia emotiva transfigurando a realidade, que alcança uma perfeita síntese entre ingenuidade formal e valores naturalísticos colhidos na fonte, ou raptados dos sonhos. Na linha de sua “Naiveté” elaborada com paciente empenho e com uma feliz habilidade cromática e de composição, Eliete Tordin consegue exprimir plenamente a componente feérica de seu poético relato com o existente.

 Emanuel von Lauenstein Massarani
Critico de arte e Presidente do IPH – Instituto de Recuperação
do Patrimônio Histórico no Estado de São Paulo

 

 

 

 

                       

COMENTÁRIO PESSOAL

 

Não imponho normas nem limites às paisagens imaginárias da minha pintura.

Apenas deixo-me envolver pelas lembranças de uma infância feliz e pela bela e singular paisagem da região onde moro, mantendo a simplicidade e forma de expressão espontânea, colorida, detalhista e ingênua.

 

Eliete Tordin